Em sua reportagem de capa, a Revista Veja informa que o Governo Bolsonaro cancelou publicidade que seria estrelada por Neymar, já marcada para ser lançada em defesa da reforma da Previdência Social.
Pelos bastidores, sabe-se que essa publicidade ajudaria a abater a dívida do jogador com a Receita Federal.
Essa informação faz parte de uma trecho da reportagem na qual a Veja mostra que, apesar de ainda não existir condenação por causa da acusação de estupro feita pela modelo Najila Trindade, o atleta já tem perdas. Trecho da reportagem:
Ele ganha, anualmente, cerca de 100 milhões de reais por temporada, somando-se o salário do PSG aos vencimentos com propaganda e direitos de imagem. Há sérios furos no casco.
A Red Bull, que o patrocina desde 2010, pediu rápidos esclarecimentos, e pode ser a primeira a abandonar o barco.
A Nike, que o acompanha há catorze anos, emitiu nota em que diz estar “profundamente preocupada” com as acusações. A Mastercard tinha comerciais prontos para ir ao ar durante a Copa América e os cancelou.
Em paralelo, a participação de Neymar numa campanha pela reforma da Previdência a convite do governo foi congelada. E o Real Madrid, que demonstrara interesse pelo brasileiro, recuou.
Há pouco mais de um mês, outra má notícia: logo depois da agressão contra um torcedor, a Gillette não renovou o contrato com o atleta (uma decisão que havia sido tomada antes, mas que o episódio mercurial só reforçou).”